Iniciei a semana em Espanha. Como estava no sul do país, acreditei que poderia fugir à vaga de frio. Enganei-me! Frio e chuva receberam-me, sem apelo nem agravo.
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Já na posse de senhas de atendimento, que foram obtidas às 6 da manhã desse dia, aguardávamos com resignação pela nossa vez.
Quando finalmente chegou, dirigimo-nos ao balcão de atendimento, na esperança de que a espera compensasse. Engano nosso!
Antes mesmo de nos sentarmos, a senhora funcionária partilhou connosco que faria, nesse momento, uma pausa para café. Como era nossa amiga, avisou-nos de que, pelo menos, demoraria 20 minutos. E assim foi. Partiu com mas duas colegas de atendimento, e todos aguardamos mais uma boa meia hora até que o dito café fosse saboreado.
Chegada, aproximamo-nos, quase a medo, do seu balcão e em 15 segundos dissemos-lhe ao que vínhamos. Imediatamente, pegou num formulário, nele escreveu a um canto “10 euros”, e sentenciou: Vão ao banco, paguem estes 10 euros, e então voltem cá para tratarmos do resto!
A desolação foi mais que muita. Quase uma hora de espera, para em menos de 30 segundos nos despacharem para o banco, pagar uns singelos 10 euros, e voltarmos para, só então, tratarmos do que era preciso.
Obedientes, lá fomos! A história ainda tem umas peripécias, que eu aqui me escuso de contar. No final ficou tudo tratado, mas depois de muita dificuldade. Com a crise que estamos, não seria bom tentar exportar o nosso SIMPLEX? Os vizinhos aqui do lado agradeceriam. E eu também.