Por decreto do Presidente da República, as eleições dos deputados Portugueses ao parlamento europeu estão agendadas para 7 de Junho.
Começa assim a intensa ronda de eleições em 2009. Já em anteriores edições referi a importância com que devem ser encarados este actos de participação democrática. O desinteresse das populações, dos votantes, dos representados, permite aos representantes uma assunção de poder sem escrutínio que em nada beneficia as várias partes. A seu tempo, a maioritária abstenção, o crescente afastamento entre votantes e votados e o desânimo com que é vivida a democracia representativa, feri-la-á de morte.
No entanto, as eleições europeias têm sido erradamente encaradas como eleições menores, que pouco nos dizem respeito, que são coisas lá de uns senhores europeus com os quais nós não nos identificamos muito.
Essa é uma falsidade que, ou rapidamente se desmonta, ou nos custará um preço mais alto do que podemos imaginar.
Sem nenhum estudo que suporte a minha afirmação, arrisco dizer que talvez 70 ou 80% da nossa legislação tem origem nos organismos europeus. Admito pecar por defeito.
Directa, ou indirectamente, as leis que regem os comportamentos dos Portugueses, que definem tanto as nossas mais importantes decisões como as pequeninas, têm origem nos organismos legislativos da Europa.
A melhor forma de podermos ter voz na formação dessas regras, é eleger deputados europeus capazes de defenderem os interesses dos seus eleitores, de escrutinarem as propostas dos nossos parceiros, de exercerem um mandato activo e pleno dos seus poderes.
É pois vital, a vários níveis, que haja uma participação relevante nestas primeiras eleições, até porque, paralelamente será um sinal que se transmitirá para as duas seguintes.
Começa assim a intensa ronda de eleições em 2009. Já em anteriores edições referi a importância com que devem ser encarados este actos de participação democrática. O desinteresse das populações, dos votantes, dos representados, permite aos representantes uma assunção de poder sem escrutínio que em nada beneficia as várias partes. A seu tempo, a maioritária abstenção, o crescente afastamento entre votantes e votados e o desânimo com que é vivida a democracia representativa, feri-la-á de morte.
No entanto, as eleições europeias têm sido erradamente encaradas como eleições menores, que pouco nos dizem respeito, que são coisas lá de uns senhores europeus com os quais nós não nos identificamos muito.
Essa é uma falsidade que, ou rapidamente se desmonta, ou nos custará um preço mais alto do que podemos imaginar.
Sem nenhum estudo que suporte a minha afirmação, arrisco dizer que talvez 70 ou 80% da nossa legislação tem origem nos organismos europeus. Admito pecar por defeito.
Directa, ou indirectamente, as leis que regem os comportamentos dos Portugueses, que definem tanto as nossas mais importantes decisões como as pequeninas, têm origem nos organismos legislativos da Europa.
A melhor forma de podermos ter voz na formação dessas regras, é eleger deputados europeus capazes de defenderem os interesses dos seus eleitores, de escrutinarem as propostas dos nossos parceiros, de exercerem um mandato activo e pleno dos seus poderes.
É pois vital, a vários níveis, que haja uma participação relevante nestas primeiras eleições, até porque, paralelamente será um sinal que se transmitirá para as duas seguintes.
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